Orelha de abano tem solução?

Orelha de abano tem solução?

Tanto crianças quanto adultos, por insegurança e talvez medo de sofrerem bullying, escondem suas orelhas de abano com os cabelos ou usam chapéus maiores ou gorros. Felizmente, a otoplastia, também conhecida como cirurgia plástica da orelha, é uma excelente alternativa para melhorar o aspecto das orelhas, harmonizando-as com o rosto e o restante do crânio.

O procedimento só deve ser realizado por um cirurgião plástico experiente. Se a cirurgia não for realizada de modo adequado, pode ter um impacto negativo sobre a aparência do paciente. Com isso, podem ser necessárias cirurgias secundárias ou mesmo terciárias para corrigir uma primeira cirurgia tecnicamente incompleta, acarretando mal estar, dificuldades técnicas antes não existentes e aumento da morbidade para o paciente.

Esta cirurgia corretiva é extremamente popular entre adultos e crianças. Se você estiver interessado, é importante que você esteja bem informado sobre todos os detalhes pertinentes, antes de decidir operar.

Procedimento

A otoplastia é geralmente realizada sob anestesia local associado a um sedativo em adultos e  com anestesia geral em crianças.

Com o objetivo de aproximar a orelha da cabeça, resumimos o procedimento nas seguintes etapas:  O cirurgião inicia removendo um fuso de pele na região posterior da concha (atrás da orelha) para expor a cartilagem auricular e, ao mesmo tempo, esconder a cicatriz subsequente atrás da orelha. A cartilagem excessiva é então removida. Pode ser necessária a fixação da orelha sobre uma área anatômica do crânio chamada “processo mastóide”. Com a intenção de aperfeiçoar a harmonia estética, o cirurgião pode indicar abordagem em outras áreas da orelha, como hélice, anti-hélice ou lóbulo. Finalmente, é realizado o fechamento da pele com suturas.

A cirurgia da orelha geralmente dura entre uma e duas horas, dependendo da técnica utilizada. Existem diversas técnicas de otoplastia.  A técnica escolhida pelo cirurgião depende do tipo de correção indicada. Lembramos que pode não ser necessária a remoção de cartilagem.

A cirurgia reconstrutora de orelha, por outro lado, é uma forma de otoplastia usada para corrigir deformidades congênitas ou adquiridas (por exemplo, traumatismos). Dentre as deformidades congênitas é comumente usada para corrigir a microtia ou anotia. Deformidades adquiridas incluem queimaduras, quelóides, lacerações e piercings infectados ou que rasgaram a pele.

Esse tipo de reconstrução combina uma variedade de técnicas cirúrgicas que podem envolver procedimentos como enxertos de cartilagem costal, de pele ou mesmo de silicone na tentativa de recriar a aparência mais natural possível de uma orelha humana.