Para responder a esta pergunta, é importante primeiro notar que a gravidez e amamentação afetam o corpo de cada mulher de forma diferente. Por isso, algumas mulheres podem ter experiências diferentes.
Em resumo, durante a gestação ocorrem mudanças no corpo para receber o recém nascido. Dentre as diversas alterações, tem a produção e armazenamento de leite nas mamas, tornando-as mais volumosas, dolorosas, túrgidas e pesadas. Com o processo de amamentação e o passar do tempo, há diminuição do volume de leite produzido e, com isso, ocorre a diminuição volumétrica e algumas outras alterações, como surgimento de estrias e aumento da flacidez da pele.
Apesar dessas alterações, a estrutura dos implantes mamários não é afetada isoladamente pela gravidez e amamentação, pois o plano anatômico de inserção das próteses, seja ele sub-muscular ou sub-glandular, é posterior às glândulas mamárias. Uma vantagem potencial de ter implantes mamários antes de engravidar é que as próteses podem diminuir a sensação de perda de volume das mamas após o ciclo de produção de leite/amamentação.
Cabe salientar, que a via de acesso cirúrgico para inserção das próteses pode alterar a capacidade de lactação. Destacamos que a abordagem periareolar pode ter relação com a redução do índice de lactação.
Outro questionamento corriqueiro entre nossas pacientes é o risco para a criança amamentada pela mulher que foi submetida a mamoplastia de aumento. Estudos mais recentes mostram que não há evidência de que a presença do implante traga qualquer risco quantificável para a criança lactente e que, por seus múltiplos benefícios, a amamentação deve ser amplamente estimulada.
Quaisquer dúvidas sobre implantes, sua influência na gravidez e na mama lactente, ou se desejar marcar uma consulta com o Dr. Pedro Brandão entre em contato conosco!